sábado, 28 de janeiro de 2012

O caipira

Monteiro Lobato encontrou o jeca, "Jeca Tatu". Eu, dei de cara com o caipira. Sou da cidade, mas vejo poesia no campo. Vim pra cá experimentar o efeito que dá viver no mato, onde o barulho é som da natureza, a rua tem que sujar o sapato, o ar é puro, os bichos são de verdade, se dorme cedo pra acordar cedo, a comida é caseira, de verdade...
Sem sombra de dúvidas. o que mais gostei da "roça" foi o caipira. Gente boa, até parece criança. Mas não anda descalço feito o jeca tatu, porque tem sapato, aliás, tem chinelo. Tá sempre sujo, porque gosta de carpir, de plantar e de colher. Ele fala diferente, sem complicação. Tem sabor de terra, textura de terra, cheiro de terra. Me fez lembrar o autêntico boneco feito pelo Sumo Criador.
Na casa dele tem TV, tem rádio, ás vezes, até carro, mas sua raiz é profunda na terra e o mundo nao poderá extirpar.