segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A Vingança


Noite, madrugada, horas desalmadas. Silencio, mistèrio, ansiedade. Pareço enfeitiçada.
Abro a janela...um vento gèlido e cortante acaricìa minha pele com a delicadeza de quem dà brilho a um cristal.
Escuridao, profunda solidao, talvez medo. Medo da vida, nunca da morte.
Nao consigo dormir, nao consigo.
Sou escrava. Escrava por amor e òdio.
Minha mente està dominada.
Ao meu redor, nada, e neste nada, tudo. Tudo o que nao preciso.
A luta vai começar.
Uma luta cruel e desleal, com uma eterna rival.
Janela aberta. Espero uma visita.
Nao disse quando iria chegar. Temos um encontro marcado pra sempre, mesmo que nem sempre aconteça. Vivemos de encontros e desencontros.
Sinto sua presença tao intensamente quanto a ausencia, por isso vou ao seu encontro, onde quer que esteja.
Infeliz è nao saber seu paradeiro.
Olhei pela janela, a paisagem era um imenso vazio; pensei em sair, clamar pelo seu nome, afinal, costuma se perder de mim.
Desisti. Hei de me vingar de ti, que nao te encontras quando mais quero.
Fechei a janela.
Abri meu coraçao e seduzi a sua atençao: Inspiraçao.

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